Minha velha casa é o meu sentimento, nas paredes do quarto é onde abordo teu corpo, despindo tua alma. São toques mútuos agindo como reflexo, é carne, é febre, é pele, é lúdico caminhar por entre lençóis desalinhados. Hoje de ti é bom ter teu sexo, delinear cada curva, boca, cheiro, suor, desejos. Somos imorais enquanto jovens mascarados por linhas dúbias, paralelas de um quarto. Você é sádica e eu romântico, você é sonhadora e eu indecente e assim com um pouco de cada, nos permitimos tudo. Mas o bom mesmo é a velha casa, é essa verdade que procuramos, quando tudo passar e envelhecermos. Ai sim iremos entender o que é realmente ter alguém...ter abrigo, porque as historias já se misturaram tanto a ponto de não ser possível detectar qual parte é a de quem...
sábado, 21 de fevereiro de 2009
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