segunda-feira, 19 de maio de 2008

"Perambulismo"...


Quero como água verter em chuva a tarde que caminha em mim, perambulando entre vagas de ausências do que ainda faltam no EU completo. São números os dias que se passam longe das lembranças que fazem sentir o cheiro ao fechar dos olhos. Por onde ando a perambular por mil rotinas, mas é sempre a tarde que divide o tempo oposto, guardado agora em mim o frio de agosto mesmo em outros meses. É fechar janela a embaçar o vidro, gotículas escorrem, são vestígios de mim, calor que se condensa de meus pensamentos. Não há paisagem sem minha presença constante mesmo distante a observar, o que há por fora, sem tocar a chuva que quase se cessa ao sorriso tímido do entardecer doce e nobre, trazendo consigo a noite a perambular sonâmbula, agraciando em si, única e exclusiva forma de..."perambulismo" total.

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