sexta-feira, 6 de junho de 2008

Beijo, cores, números e um lugar...


Beijo, cores, números e um lugar para estar longe da multidão, quando amanhecer. Solidão lá fora, tem gente chegando e outras indo embora. Quem vai habitar o lugar desconhecido na noite que me reporta a inocente infância que já perdi nos primeiros raios do amanhecer do dia adulto, que me trouxe o sol, assim como esperanças de um dia melhor. Caminhar por entre pessoas que já não sei o nome, porém pedaços de mim, porque compõem o meu dia e me fazem parecer comum como uma xícara de café ao cair da tarde sempre no mesmo lugar que não me leva a lugar algum, a não ser pra dentro de mim mesmo, desconhecido comum. Já não me conheço bem, apesar de tantos anos tentando entender, qual o sentido das horas que passam e tudo se repete numa diferença igual. Irei fazer as malas e para onde me levar serei bagagem de mim por entre os terminais intermináveis na primeira estação que encontrar. Números que me levam a compreender a quantidade do que me parece ser e enumerar o que não sei dizer, cores para atenuar a diferença de cada lugar por onde passar, para lembrar do primeiro beijo, contato entre dois, que marca um só lugar...

Um comentário:

Mary Nascimento disse...

Comum como uma x�cara de caf� Imposs�vel. Vejo-o como uma flor azul!
Bj