Definitivamente chega Agosto, que nome estranho soa o timbre desse mês e o que seria de mim se não o fosse assim. Alguns o chamam de o mês do "cachorro louco", outros desgosto, simplesmente o chamo de Agosto, é tão mágico e ao mesmo tempo singular circular por entre ele, minha casa, minha morada, meus anseios, meus desejos, meu caminhar perfeito em flerte com a imperfeição. As vezes te venero, as vezes te ignoro, as vezes me mutuo em formas incondicionais que se espalham por ai entre milhões de pessoas que não possuo. Já não possuo ninguém, nem a mim mesmo me pertenço mais, pertenço à Agosto de tal forma e seriedade que jamais revelei a ti, só você e mais ninguém me conhece conscientemente a inconsciência do que sinto e até aqui me fez chegar. Olhe para mim e diga na minha cara que nada sei, te direi que sei bem mais do que imagina, não ignore a minha força diante a minha pseudo fragilidade. Cuidado! guardo o silêncio de um crime amargo dentro de mim, tão doce quanto cálido. Sim! matei-me por motivos passionais mas reencarnei seguidamente na mesma vida aqui presente, alguns pensam que ainda sou o mesmo, nem eu mesmo já nem sei quem sou. Seriam devaneios ou porque não mesmo chamar de loucura o que sinto agora de fora pra dentro, porque de dentro pra fora tudo se calou. Ah! solitário Agosto preciso de você para me refazer aos poucos devido aos pedaços de mim que perdi por outros meses em que vivi. E você que me viu menino no primeiro suspiro ao chegar aqui naquela tarde de um domingo chuvoso, que por ironia é o dia que tenho menos gosto. Talvez porque me reconheça nele, ao cair da tarde. É estranho mas me sinto seguro dentro de ti, é como estar dentro de casa, e agora tu me faz Homem, mas não pense que por ter me dado tudo foste tão bom pra mim, mesmo assim te respeito porque sei que me respeita apesar de nossa real aproximação. Somos distantes dos demais e as vezes até de nós mesmos. Isso nos faz forte, também nos derrota, mas é a ti que defendo. Que animal estúpido e preguiçoso simboliza a ti, porém, belo e majestoso. Me faz rir! És Reis de que? de uma selva domável que por si só se governa sem precisar de ti? Não quero ser essa caricatura metafórica de um rei tolo quase bobo, prefiro ser o Lobo e viver por entre a noite a espreita do perigo sem um menor resquício de medo. Mas porque Agosto? Porque me deste um coração pra entrar em conflito com tudo isso e me fazer andar por contradição entre a razão e o sentimento?...Seja bem vindo Agosto!
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Agosto...
Definitivamente chega Agosto, que nome estranho soa o timbre desse mês e o que seria de mim se não o fosse assim. Alguns o chamam de o mês do "cachorro louco", outros desgosto, simplesmente o chamo de Agosto, é tão mágico e ao mesmo tempo singular circular por entre ele, minha casa, minha morada, meus anseios, meus desejos, meu caminhar perfeito em flerte com a imperfeição. As vezes te venero, as vezes te ignoro, as vezes me mutuo em formas incondicionais que se espalham por ai entre milhões de pessoas que não possuo. Já não possuo ninguém, nem a mim mesmo me pertenço mais, pertenço à Agosto de tal forma e seriedade que jamais revelei a ti, só você e mais ninguém me conhece conscientemente a inconsciência do que sinto e até aqui me fez chegar. Olhe para mim e diga na minha cara que nada sei, te direi que sei bem mais do que imagina, não ignore a minha força diante a minha pseudo fragilidade. Cuidado! guardo o silêncio de um crime amargo dentro de mim, tão doce quanto cálido. Sim! matei-me por motivos passionais mas reencarnei seguidamente na mesma vida aqui presente, alguns pensam que ainda sou o mesmo, nem eu mesmo já nem sei quem sou. Seriam devaneios ou porque não mesmo chamar de loucura o que sinto agora de fora pra dentro, porque de dentro pra fora tudo se calou. Ah! solitário Agosto preciso de você para me refazer aos poucos devido aos pedaços de mim que perdi por outros meses em que vivi. E você que me viu menino no primeiro suspiro ao chegar aqui naquela tarde de um domingo chuvoso, que por ironia é o dia que tenho menos gosto. Talvez porque me reconheça nele, ao cair da tarde. É estranho mas me sinto seguro dentro de ti, é como estar dentro de casa, e agora tu me faz Homem, mas não pense que por ter me dado tudo foste tão bom pra mim, mesmo assim te respeito porque sei que me respeita apesar de nossa real aproximação. Somos distantes dos demais e as vezes até de nós mesmos. Isso nos faz forte, também nos derrota, mas é a ti que defendo. Que animal estúpido e preguiçoso simboliza a ti, porém, belo e majestoso. Me faz rir! És Reis de que? de uma selva domável que por si só se governa sem precisar de ti? Não quero ser essa caricatura metafórica de um rei tolo quase bobo, prefiro ser o Lobo e viver por entre a noite a espreita do perigo sem um menor resquício de medo. Mas porque Agosto? Porque me deste um coração pra entrar em conflito com tudo isso e me fazer andar por contradição entre a razão e o sentimento?...Seja bem vindo Agosto!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário