Cada dia calmo é o oposto do que tenho nas mãos, vontade de ser um sol e aquecer de fora pra dentro. É no silêncio da noite que ela chega, metade vazia sem saudades do que viveu no dia. Espero o novo chegar mas ainda é cedo, pra partir, deixar você aqui ao menos longe, de forma que a lembrança não alcance. Não há querer que não seja só por solidão, nem palavras ditas "eu amo você", por que os dias não são mais vestígios do que não quero lembrar. Te dei uma casa vazia, um sentimento em forma de lar, que não abriga, mas serve de estadia para você ficar até amanhecer o que ainda há entre nós...uma janela aberta de uma casa vazia, onde não existe morada, apenas estadias...
quinta-feira, 19 de março de 2009
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