quinta-feira, 19 de março de 2009

Comum...

O que há de errado? Já me acostumei com um silêncio de vozes, já me contentei com rostos em multidão. Tanto faz pra mim, o alegre dia de chuva ou o triste dia de sol. É mais que bem-querer, é querer bem, só não sei fazer parte afinal do que queres de mim. Me deixa solto pra ver o tempo correr e perceber o que há para me oferecer, envelheço com os dias para ver até aonde vamos chegar. O que me importa, possa ser que você nunca entenda, são complicados assim. E o querer nem sempre é a verdade do querer, mesmo sem datas, nos tornamos perecíveis ao desgaste cotidiano e só hoje ainda quero, amanhã não se sabe o quanto irei querer. Não se afastes de mim, apenas deixe...

Um comentário:

Teobaldo Neto disse...

O cotidiano é o maior oxidante da vida, e o medo dele é o que nos mantém vivos.