Por entre portas abertas, ao entrar da noite, irei mergulhar no amanhecer de mim mesmo, até encontrar lembranças perdidas na poeira do tempo. E o relógio antigo de parede com seus ponteiros a marcar o tempo que esqueci nas lembranças de quimeras, onde era aprendiz surreal das cores desbotadas que pintei quando sonhei com o mergulho inerte ao alcance de suas mãos, foi o que avistei no fundo desse mar. Oceano de contemplação, dentro de lembranças que não eram mais. Vejo cores flutuarem feitos números e letras, crianças, castelos e areias. A onda a tocar meus pés ao entardecer, é tarde e o som da gaivota. Fecho os olhos, é fluido mergulhar por mim mesmo e é seguro depois do mergulho ao retornar segurar suas mãos...
quinta-feira, 10 de abril de 2008
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