quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O quarto...


Fora o tempo que não ver o relógio a marcar o chegar, não vou mudar o que não tenho nas mãos. Trago sorte só pra você questionar o que é azar então, ficar parado sem tocar os pés no chão a caminhar. Se é sonho ou ilusão, vertigem ou efeito alucinação e quem irá pintar os cabelos de vermelho, não faça isso e vem. Trago novas recordações que você ainda irá tocar quando então sentir seus pés no chão e ver transformar o que era sonho, vertigem, efeito alucinação no mais real que já criei para você fazer parte então, desse mundo que nos reporta a uma porta fechada de um quarto vazio e cheio. E quando entrar trazendo cores em movimentos por onde passarem seus olhos e mãos não me espere chegar ou espere dormindo. Há um lugar comum por trás da porta em que a noite quer adentrar no silêncio do teu sono e acordar teu sonho, te fazer voar por todos os cantos até despertar e então te abraçar dizer bom dia! Deixa o sol entrar pela fresta da janela anunciando o dia que o sonho deixará de ser para se tornar real. Trazendo cheiro de quem vem para ficar, em um lugar onde possa te ver dormir e acordar... onde tudo realmente estar acontecendo.

Nenhum comentário: