Queria ser uma janela para você entrar, trazendo cores que nem sei os nomes, deixando de fora toda tristeza. Seus raios de luzes iriam me atravessar, para clarear o interior dessa imensa sala vazia, onde velhos móveis um dia fizeram parte desse lugar, cortinas e cantos, poeiras e frestas, não mais haveriam após você entrar e ocupar cada canto desta casa, cada cômodo, cada lugar. Habitar aqui dentro e transformar essa velha casa em um lar. E então eu seria a janela, pra te guardar do que há lá fora e não deixar nada de mau passar. E seria abrigo, um simples e seguro lugar ou uma simples janela na qual só você iria passar.
sábado, 29 de março de 2008
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