É tão estranho se perder assim, onde quero chegar por entre caminhos que já passei sem nunca reparar, o silêncio vogal da palavra que nunca antes pronunciei. Vão e vem, são mil voltas em linhas de pensamentos em um carretel de ilusões. É um prelúdio final para um novo começo, mas ainda é velho o dia seguinte, as lembranças, os efeitos, as marcas, sim as marcas, essas são tantas. Do que posso imaginar, se pudesse fazer um velho pedido novo a cada dia, por quanto tempo o tempo esperaria. Lá vem o novo querer, como ar que se respira, sinto frio, então aquece. São duas flores e um jardim, qual o sentido de suas cores criando efeitos na visão trazendo lembranças do que ainda não vivi. É o coração, é o coração, é já parte de mim. O que trago em minhas mãos são lembranças de afagos futuros imaginados, é caminho que já conheço mesmo sem saber por onde irá passar. É o vento que sopra partículas de pensamentos de mim. Sopra e me desfaz, respira e me refaz dentro e fora de ti, por que a mim já não pertenço mais, a partir do momento que te conheci...
domingo, 9 de março de 2008
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