sábado, 19 de julho de 2008

Longe de mais das casas vermelhas...


Parece inevitável o segundo que segue para poder saber, que o silencio abriga as palavras que guardo para você, é tortuoso o meio utilizado para te proteger, daquelas calças vermelhas, do sentido que ela tem, das noites imperfeitas companhias de outro alguém. Ela não vai desfilar em nenhuma passarela e por quanto tempo pago para te proteger de suas calças vermelhas, das noites imperfeitas na companhia de outro alguém. Não é essa marca da vida que ela tem, esse sorriso morno, servindo somente de agrado por alguns minutos pagos em uma noite imperfeita naquela casa vermelha. Ela não é dela, nem é de ninguém.

* Triste saber que algumas mulheres vendem seu corpo, que alguns homens pagam por um gozo, vida estúpida por entre vagar em noite imperfeitas, onde os valores se deturpam, onde já não se tem valor, triste saber que pessoas são objetos de apenas desejos momentâneo, onde já não se tem mais nada, nem mesmo já não se sente a dor, triste caminhar por entre as ruas desertas cercado de milhares de pessoas em busca de um nada imediato, alivio de uma noite sem fim, por entre bares, becos e avenidas, onde carros velozes deslizam em suas luzes artificiais. Até onde vai a nossa vida?

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